Andámos a pesquisar umas coisitas sobre genética durante estes dias e descobrimos um artigo no TimesOnline©, datado de Abril deste ano da graça de 2008, em que um grupo de cientistas britânicos afirma ter conseguido criar um embrião híbrido, um cruzamento entre uma célula bovina e uma célula humana.
Antes que comecem a criar macaquinhos sobre o artigo, devem saber qual foi o objectivo desta experiência, para isso leiam este excerto do artigo:
“O professor John Burn, um membro da equipa de pesquisa da Universidade de Newcastle, disse à BBC: Isto é um trabalho licenciado que foi cuidadosamente avaliado. É um processo criado num prato, e estamos a lidar com um monte de células que nunca deverão ser desenvolvidas. É um processo de laboratório e estes embriões nunca deverão ser implantados em ninguém (...) Depois de a técnica ser testada, os cientistas esperam criar cybrids a partir do ADN de pacientes com doenças genéticas. As células estaminais resultantes poderiam ser usadas como modelos dessas doenças para fornecer conhecimentos profundos sobre o seu desenvolvimento e para testar novos tratamentos. (...) Os embriões cruzados que foram criados pelo grupo de Newcastle, são conhecidos como um tipo de híbridos citoplasmáticos ou cybrids, que são criadas, colocando um núcleo de uma célula humana no óvulo animal, do qual foi removido o núcleo. O material genético resultante no embrião é 99.9% humano.”
Como seria de esperar, esta experiência foi séria e severamente contestada por órgãos religiosos, principalmente a Igreja Católica Romana e ainda, pelas suas declarações únicas, um padre da Igreja Católica da Escócia, descreve este trabalho como “experiências de proporções Frankensteinistas”
Temos também a opinião de investigadores médicos, que dizem que este trabalho foi um passo importante na área da saúde, mas que querem ver publicados mais detalhes antes de julgarem os seus feitos.
Opinião do Grupo:
Sendo este um tema mais complicado de abordar, o grupo C2 chegou a uma conclusão depois de muito diálogo e discussão. A pesquisa pelo nosso bem-estar e das gerações futuras pode ser muito importante, tendo por vezes custos e sacrifícios para conseguir resultados. Mas até que ponto poderá ser levada essa pesquisa? Será vital realizar experiências como esta para combater as doenças mais devastadoras que conhecemos até hoje?
Deixem a vossa opinião!
Um bem-haja para todos
Grupo C2
E para quem queira ler o artigo todo, aqui está o link: http://www.timesonline.co.uk/tol/life_and_style/health/article3663033.ece